álbum de fotos do Japão
Completando o post anterior: aqui vão algumas fotos dos muitos convidados das temporadas japonesas no Blue Note. Nem todos têm fotos digitalizadas, portanto faltarão alguns, cujas lembranças ainda estão analogicamente preservadas. Mas começo da frente para trás, mostrando 10 anos dessas parcerias. Na foto acima, nossa temporada de 2007, quando eu e Tutty lançamos lá o 'Samba-Jazz & Outras Bossas'.
Acima, a temporada 2006, com nosso mui querido Roberto Menescal, mais a banda _ Tutty, Rodolfo e Proveta. Bossa Nova puro-sangue e muita animação. Com Menesca tudo é simples, ele é facinho no trabalho e rápido no gatilho.
A temporada de 2005 foi de absoluta diversão, com Dori Caymmi ao meu lado, ele que já fizera comigo a temporada de 1998. Em 2005, recém-saíra nosso album "Rio-Bahia", assim como em 98 ele fora uma presença de peso no meu CD "Astronauta". Com Dori não tem erro, é muita risada garantida e grande música. André Mehmari completava a banda.
(nas pontas da foto, Silvio D'Amico e Nailor Proveta)
Em 2003, o grande Carlos Lyra esteve conosco. Foi um belo show, com Proveta e Teco Cardoso na banda, além do Tutty e do Rodolfo. Era a Banda Maluca no seu auge. A grande música de Carlinhos foi um veículo perfeito para aquela sonoridade, além da presença dele, com seu eterno charme.
Nos anos anteriores, tivéramos Johnny Alf (2002), João Donato (2001), Paulo Moura (2000), Wanda Sá (1999) _ além do Dori em 98, como já foi dito.
Em 1997, Paulo Jobim (na foto, dividindo o camarim do Blue Note comigo) e Daniel Jobim (que eu peguei no colo quando bebê, pode?) foram nossos convidados num show que remetia aos (então) 40 anos da bossa nova. Muita música do Tom e participações nossas nas músicas uns dos outros, eu no Samba do Soho (do Paulinho, com Ronaldo Bastos), Daniel fazendo um engraçado rap em japonês comigo no Taxi Driver, e ao fim, todos juntos no Boto. Na praia de fora tem o mar.
A música é uma das profissões mais bacanas que existem. A gente se diverte, viaja pelo mundo, revê amigos, faz aquilo que ama. E leva alegria para as pessoas, trabalho mais nobre não há. A música brasileira criativa é uma grande família, todos descendemos dos mesmos antepassados e nos irmanamos no som. Agradeço todos os dias por tudo isso.
3 Comments:
só pra completar meu comentário anterior, já que o assunto é japão.
uma vez caiu em minhas mãos um catálogo japonês de discos (que não sei como veio parar numa loja que não faz importações), um catálogo para consumo interno, tudo escrito apenas com aqueles caracteres japoneses tão belos e misteriosos para nós ocidentais.
"o livro" grosso e pesado, era muito bem feito, com fotos de todas as capas de discos, quando eu ví que tudo que eu queria de mpb estava lá, inacessível para nós. e não estou falando só de lançamentos feitos diretamente para o mercado japonês, mas de reedições de discos brasileiros já lançados aqui, que as gravadoras brasileiras donas da matrizes estão deixando mofar nos porões.
eu quis chorar.
viva os japoneses, pelo menos eles tem ouvido para ouvir.
Impressionante a ligação da sua música com o Japão. Como diria Tom Jobim perguntado porque os japoneses adoram tanto a Bossa Nova: "É porque eles têm bom gosto."
joyce,
essa temporada de '97 eu assisti...inclusive era no outro prédio,certo?
abraçsonoros
namaste
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