filmes e música
Essa onda de documentários sobre a música brasileira, para aficionados e público em geral, é sempre fonte de surpresas, lembranças, discussões. Bom que seja assim: nossa música popular conta a história do país como em nenhum outro lugar do planeta, e explica para as gerações mais novas, que não viram nem ouviram nada daquilo, como era grandioso o Brasil sonoro do século XX.
Já para quem é do ramo, com alguma quilometragem rodada, é ao mesmo tempo emocionante e confuso ver revividos acontecimentos a que assistimos tão de perto, documentários onde conhecemos todo o mundo e dos quais às vezes nos pedem para participar. Por conta disso, já pensei seriamente em me candidatar ao Oscar de coadjuvante de documentário. Aqui em casa, volta e meia o Tutty tem a mesma sina. Estivemos lá, fomos testemunhas oculares e auditivas da história, participamos do momento, enfim: meninos, nós vimos. E por isso podemos contar, pelo menos do nosso prisma de visão.
Pois ontem, depois de longa espera, finalmente assistimos ao documentário sobre Wilson Simonal. Tantas coisas a dizer, tantas reflexões a serem feitas que nem sei se cabem todas aqui num post. Vou tentar, pois é assunto que ainda pega fogo, pelo que vimos. Mas quero falar pelo angulo da musica, que é o que fica, depois de passadas a limpo todas as paixões.
Me aguardem.
Me aguardem.
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