seguindo em frente
Sim, a coisa aqui tá esquisita. Ando assustada com o Rio, e numa visão mais geral, com o Brasil como um todo. Também me assusta o futuro do mundo, mas temos opção? Não? Então é seguir em frente, fazendo o que sei fazer. Saindo daqui a pouco pra NY, outra das cidades que amo, pra gravar um aventuroso projeto com meu amigo Kenny Werner, que nenhum de nós dois sabe no que vai dar.
(Quem quiser ter uma idéia do quão aventuroso pode ser, procure a gente no YouTube, quando dei uma canja num show dele aqui no RJ. É trapézio sem rede, direto)
Enfim, que a música nos redima de todos os pecados que não cometemos. Que todos nós, os músicos que ainda falamos este idioma perdido, quase língua morta, que é a Música Criativa Brasileira, possamos continuar lavando com nosso suor e lágrimas, com nossos tons e sons, a imagem arranhada do Brasil lá fora. Tarefa que cumprimos com prazer, e sem esperar recompensa.
Que só virá quando o Brasil merecer a música que tem.
7 Comments:
Ta esquisito mesmo! Mas os motivos sao varios e nao vou falar deles. Apenas agradecer a Maria de Moraes pela injecao de esperanca. Boa viagem!
joyce,
é pra frente que se anda…
bom som e gravação pra vcs por aí…
abrsonoros
Boa Viagem Joyce,
E tenha grandes viagens musicais.
Oi Joyce. Gostaria de estar em NY assistindo teus shows. Como nao posso, que tal contar pra nos a reacao dos Americanos, ao nosso encapetado samba jazz.
Oi, Joyce. Há algum tempo venho procurando o seu livro na internet, mas não encontrei. Será que tem como disponibilizar para compra online?
PS.: Descobri agora o blog e estou adorando!
pois é querida joyce,
o blog notas musicais já mostrou parte do resultado.
a capa do cd japonês. adorei, apesar do seu rosto meio encoberto aquela foto diz tudo.
só fica a pergunta: vai sair pelo menos na europa pra gente ter a possibilidade de importar?
beijos
Eu sinceramente achei... estranho. Não consegui formar uma ideia sobre o que ele disse, ou melhor, sobre o que ele quis dizer. Se não tivesse lido o seu texto antes juraria que a culpa era do meu não tão praticado inglês. Ele esqueceu de falar da sua música, e eu não sei como ele conseguiu isso.
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