aventurando
Riscos a gente sempre corre. Basta botar o pé fora de casa - ou não: minha mãe, sabiamente, dizia: "pra morrer, basta estar vivo". Se estamos respirando, tudo pode acontecer. Tomamos decisões certas e erradas, e só vamos nos dar conta muito depois.
Sei que em muitas ocasiões da vida minhas decisões podem não ter sido as mais acertadas. Mas sempre errei tentando o melhor. Acho que com a maioria das pessoas é assim. Temos alguns talentos específicos e procuramos fazer deles alguma coisa útil, se possível.
Estou divagando? estou. É que estou iniciando alguns trabalhos "de risco", ou seja, entrando em searas onde até já estive, mas que desta vez parecem mais novas, diferentes. O que acarreta também novas responsabilidades nos meus ombros que "suportam o mundo... e ele não pesa mais que a mão de uma criança..."
Se eu pedir socorro, alguém aí me salva, por favor.
9 Comments:
Joyce, você é boa no que faz. Não livra dos erros, mas já ajuda bastante.
Não sei se dizer isso ajuda, mas eu ainda não tenho certeza sobre os meus "talentos específicos", o que torna a aventura uma angústia gigantesca. Você sabe dos seus e aposto que vem coisa boa por aí!
:)
Que linda!
Pois,muito boa sorte nessa sua entrada por searas "diferentes".tenho certeza que virá mais bom gosto,mais delicadeza,mais swing,mais emoção,mais alma..mais JOYCE.Que sorte a nossa! bjuss
joyce,
lembro-me que elis disse certa feita, em uma entrevista, talvez por época do show 'transversal do tempo'...que quem trabalha mais é quem tem mais risco de erros'...mais ou menos isso, não me recordo as palavras exatas...
já, em determinado ponto da vida, algumas mudanças resultam num frescor bacanudo...novas estéticas e novos baratos...outras,no entanto, podem ser um transtorno...não consegui imaginar-me, por exemplo, mudando de país e enfrentando um novo desconhecido, na minha idade agora, por exemplo...rs
mas, tudo feito com sinceridade e coração, vale todo o risco...
boas vibes prati e pro tutty
abraçsonoros
ps.pôxa, coincidentemente, curto pacas esse poema do sr.drummond
joyce depois de uma década vivendo num outro país volto ao Brasil.
coração cheio de duvidas, reencontro com pessoas daqui, distanciamento das pessoas de lá.
um momento difícil; no entanto ensolarado.
o risco a gente toma sempre mesmo, ainda mais, se a gente segue caminhos menos convencionais,
mas ai é q reside a graça da vida.
estar vivo, fazendo planos, vivendos sonhos, correndo riscos.
a tua musica te salva.
gosto muito desta palavra:
salva.
abs
paul
bah! quanto mistério...AGE E CONFIA! é o que sempre me digo em situações desse tipo, acrescento: FÉ e VIGÍLIA, a colheita é proporcional a dedicação que demos para aquilo que platamos.
"...ainda que eu caminhe por vales escuros...o Senhor é meu pastor, não me falta coisa alguma..." Lembrar desse Salmo em momentos difíceis, mas também em momentos de TESUDOS PROJETOS NOVOS é sempre bom!
Tamos aí, ou melhor, AQUI!
Querida Joyce,
"Se eu pedir socorro, alguem ai me salva?", li no seu ultimo blog.
A unica resposta que posso lhe dar eh que metade da Inglaterra (eu incluida no meio da inglesada) vai correr na sua direcao para lhe "salvar" do que quer que seja que esteja tirando seu sono. Conte conosco para qualquer coisa, quando voce entrar nas "searas diferentes" que voce mencionou.
Correr ao seu socorro eh o minimo que nos podemos fazer por alguem como voce, que colocou seu inumeros talentos a servico da musica e de pessoas ordinarias como nos, cuja vida voce enriqueceu e tornou mais facil com a dadiva sublime da sua musica.
Eu tambem, querida Joyce, vou 'saltar no escuro', por assim dizer.
Apos o subito falecimento da minha maezinha e apos 33 anos de exilio (eu era muito burra aos 26 anos pensando que a grama em Londres era mais verde) vou voltar para a minha terra.
Pode nao dar certo, pode ate acabar em tragedia com uma bala perdida me acertando por acaso quando eu estiver andando nas ruas da minha infancia - especialmente a Conde de Bonfim, onde eu nasci (e o Tom tambem).
'Cariocas' e 'Londres' sao duas palavras totalmente incompativeis.
Assim, eu vou correr o risco que tiver que correr para acabar com esta incompatibilidade de 33 anos.
Correr risco eh preciso, viver nao eh preciso - como diria o Caetano.
Boa sorte na sua "seara diferente" querida Joyce.
Estou (estamos) do seu lado para lhe aparar. Cair - voce nao cai nao, que a gente nao deixa.
Beijos
Dagmar Almeida
Londres E17
Joyce:
Acho que voce ja tinha dito isso tudo com sabedoria quanto cantou:
Estrela
Contanto que a vida permita
Que eu repare aonde errei
Erro sem medo, por saber
Que erro em minha busca em ser apenas o que sou
Contanto que o tempo me empreste
Algo de si
Sinto que a mim resta eternizar
A estrela solitária
Estrela passageira
Estrela que sou eu apenas
Eu que no fundo confuso em
Não saber retribuir
Tudo que o tempo e a vida
Num sorriso
Desejam que seja
Meu
Quem conhece esta musica rara cantada pela Joyce???
Fabiana Alves
Florianopolis
Fabiana, essa é a "Estrela', do Flavio Chamis, que eu gravei no CD dele, em participação especial. Eu não tinha me dado conta da ligação dessa música do Flavio com o que escrevi, mas coincidências não existem...
Essa Estrela - breve como ela é - tem varias pontas: erro, medo, tempo, retribuição, vida. Interessante que varias pessoas me escreveram sobre "coincidencias que não existem" relacionadas especificamente a essa musica e suas pontas.
Musica que voce, Joyce, deu vida com sua voz. Thanks!
Flavio
Pittsburgh
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