turnês, viagens e Creative Commons
Dentro de pouquíssimo tempo - daqui a pouco mais de um mês - estaremos saindo de novo numa turnê europeia. Eu, Tutty, Rodolfo Stroeter e Hélio Alves (quase cometi um erro, achando que era ele tocando comigo na foto acima, mas não: é o grande Frank Chastenier, e a foto é de 2007, no concerto com a WDR Big Band. Perdão, Helinho!). A gente se diverte muito, o que compensa as chatices dos deslocamentos - de uns tempos pra cá, ficou muito desagradável viajar de avião. Mas a música é sempre o melhor remédio.
AINDA O CREATIVE COMMONS
Aqui vai meu aplauso à ministra Ana de Holanda pela retirada da licença
do Creative Commons do site do MinC. Ao mesmo tempo, não entendo a
surpresa ou a polêmica criada em cima de atitude tão equilibrada e de
bom senso, pois aos autores é garantido por nossa lei, brasileira, o
direito de licenciar ou não suas obras. Por que dar a uma entidade
estrangeira tal direito? O que deveria ter sido de espantar foi a
inclusão dessa licença na gestão anterior. Bola dentro da ministra. Tem
meu total apoio.
CARLOS LYRA
Reproduzo aqui também meu comentário, que foi publicado no mesmo dia:
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VANGUARDA DO ATRASO
Todo o meu apoio à ministra Ana de Hollanda! Gostaria que alguém me explicasse por que cargas d'água o Creative Commons (licença norte-americana privada, patrocinada, entre outros, pelo Google - que contribuiu com a módica quantia de US$ 30 milhões!) foi parar num site governamental de um distante país da América do Sul - que, por acaso, também faz a mais valorizada música do mundo no momento. Por que saiu de lá, isso eu entendo...
O direito autoral é uma conquista moderna, que data do início do século 20. Até então, como dizia o grande Donga (para ficarmos só na música), samba era que nem passarinho, de quem pegasse primeiro. Hoje a Constituição brasileira diz que a "obra do espírito" é direito inalienável do autor.
Moderno é o autor ter autonomia para decidir quanto vale o seu trabalho. O resto é a vanguarda do atraso.
JOYCE MORENO
3 Comments:
Uau, Uau!
Demais,
Ana de Hollanda é uma mulher admirável. Agora sim, o ministério
está em boas mãos, e logo no
início do cargo já vemos algumas
alterações interessantes.
Sou leigo no assunto, mas tenho
que aprender, correto?
Bem, 3 letras que eu escrevi (aliás, as que eu considerei com uma qualidade superior das demais) levei-as à Biblioteca Nacional, cuja sede oficial é ai no RJ, mas fui em uma das filiais no Centro de São Paulo e fui registrá-las. Imagino que com a dedicação e trabalho que coloquei em tal, não posso deixá-la solta aos sete ventos.
O compositores devem sim fazer juízo daquilo que é fruto de seu trabalho e cobrar para que os direitos sejam respeitados, por que senão vira aquela Geléia Geral, uma bagunça e quem toma conta do controle?
Um salve ao trabalho da nova ministra e a todos os artistas
que a apoiam e querem que as coisas sejam feitas tudo nos conformes, e eu sobretudo apoio
em gênero e número, por que grau não rola! ;D
Um Beijo!
Marcel.
joyce,
primeiramente...otanjôbi omedetô gozaimassu...a internet não deixa escapar nenhuma informação...
por outra, força, saúde e harmonia pra ti e a galera toda nessas viagens...e fazer a diferença, já és craque nisso...exatamente, porque estás sempre trabalhando...um exemplo pras gerações de novos músicos e compositores que chegam por aí, não é mesmo?...parabéns.
abraçsonoros
Passando por aqui só para dizer:
1º: ouvi sua entrevista na CBN , pela manhã. Boa, mto boa!
2º: Se hoje é dia de seu aniversário :
"PARABÉNS, PARABÉNS, faço votos que chegue ao centenário , no convívio dos que lhe querem bem..."
Abcs
Maysa
Do blog o ninho e a tempestade
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