fotos com violão
Coisa recorrente na minha vida, o violão é uma extensão minha, como se fosse uma bolsa ou um membro a mais. São tantas as fotos com esses companheiros, em todos os tempos, que achei por bem postar algumas aqui. São décadas de convivência - serão 50 anos a partir do ano que vem Não 50 anos de carreira, mas desde o primeiro momento em que eu peguei "emprestado" o violão do meu irmão mais velho e fui descobrindo que também conseguiria fazer eu mesma as coisas bonitas que via meu irmão extrair dali.
(Foto acima de Alberto Jacob Filho, feita há 2 meses numa gravação do meu programa na Multirio)
Esta foi tirada por uma pessoa da plateia no Blue Note de Nova York, no ano 2000, num show que fiz lá com João Donato.
Esta foto (de Lizzie Bravo) é de 1978, quando eu morava num gracioso apartamento térreo do Jardim Botânico, aqui no Rio, e ainda tinha só duas filhas. A terceira viria em seguida.
1989, gravação do meu primeiro disco ao vivo, no Teatro Clara Nunes (este teatro tem sido palco de momentos importantes pra mim...) Minha banda neste show incluía justamente as adolescentes Clara Moreno e Ana Martins nos vocais de apoio...
Em 1977, no Morro da Urca, quando eu fazia parte do grupo Academia de Danças, de Egberto Gismonti. Eu não tocava violão neste show (prerrogativa do chefe), era utilizada como cantora e eventual percussionista (?!) Mas em uma música pude tocar viola de 10 cordas, durante um solo dele. Logo depois deste show eu iria dar um tempo em Nova York, onde minha vida pessoal daria uma grande virada. Indiquei ao Egberto, para me substituir, justamente Marlui Miranda (de quem falei há pouco tempo aqui no blog), que poderia ocupar meu lugar com perfeita sintonia. Deu certo, e ela ficou no grupo por bastante tempo.
De novo o Blue Note New York em 2000. Eu era convidada de João Donato neste show (no ano seguinte, retribuindo a gentileza, ele seria meu convidado no Blue Note Tokyo). Era uma double bill, como o BNNY gosta de fazer, com Donato e Dori Caymmi. Claro que na última noite da temporada eu não resisti e cometi uma pequena traição ao meu anfitrião, participando do set do Dori também...
Esta outra foto também é recente, de um show no Lapinha, aqui no Rio, ano passado, que fiz em duo com o Tutty.
Esta foi tirada por uma pessoa da plateia no Blue Note de Nova York, no ano 2000, num show que fiz lá com João Donato.
Esta foto (de Lizzie Bravo) é de 1978, quando eu morava num gracioso apartamento térreo do Jardim Botânico, aqui no Rio, e ainda tinha só duas filhas. A terceira viria em seguida.
1989, gravação do meu primeiro disco ao vivo, no Teatro Clara Nunes (este teatro tem sido palco de momentos importantes pra mim...) Minha banda neste show incluía justamente as adolescentes Clara Moreno e Ana Martins nos vocais de apoio...
(foto de Ricardo Azoury)
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Em 1998, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, no show que antecedeu a entrega do Prêmio de Música Brasileira (uso o nome atual, pois os patrocinadores deste evento mudaram tantas vezes que já não sei mais quem era na ocasião...)
Em 1998, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, no show que antecedeu a entrega do Prêmio de Música Brasileira (uso o nome atual, pois os patrocinadores deste evento mudaram tantas vezes que já não sei mais quem era na ocasião...)
Em 1977, no Morro da Urca, quando eu fazia parte do grupo Academia de Danças, de Egberto Gismonti. Eu não tocava violão neste show (prerrogativa do chefe), era utilizada como cantora e eventual percussionista (?!) Mas em uma música pude tocar viola de 10 cordas, durante um solo dele. Logo depois deste show eu iria dar um tempo em Nova York, onde minha vida pessoal daria uma grande virada. Indiquei ao Egberto, para me substituir, justamente Marlui Miranda (de quem falei há pouco tempo aqui no blog), que poderia ocupar meu lugar com perfeita sintonia. Deu certo, e ela ficou no grupo por bastante tempo.
De novo o Blue Note New York em 2000. Eu era convidada de João Donato neste show (no ano seguinte, retribuindo a gentileza, ele seria meu convidado no Blue Note Tokyo). Era uma double bill, como o BNNY gosta de fazer, com Donato e Dori Caymmi. Claro que na última noite da temporada eu não resisti e cometi uma pequena traição ao meu anfitrião, participando do set do Dori também...
18 Comments:
Simplesmente Perfeita, em todas as fotos!
Joyce, acho o seu tocar tão mágico, tão incrível, tantos tãos... que nem posso falar.
O quê são os seus acordes? As suas harmonias? São de se perder na mente, horas e horas ouvindo esse violão soar, as vezes me pego sozinho dedilhando sem o violão, ou senão me perguntando... como Joyce faria? fez?
Até músicas que não são suas, mas estão na discografia, prefiro sem dúvidas as suas versões, visíveis para mim em Canto de Ossanha, Morro Velho, Sambou,Sambou, entre outras. Lembro que aprendi a tocar Sambou, Sambou assistindo intermináveis vezes um vídeo seu com o Donato, justamente para no outro dia usá-la numa apresentação que faria.
Não sei o que vem a ser, mas a sua música em si me envolve de tal maneira, que é inexplicável. Por isso estou na luta, e do que depender de mim, nunca vai desaparecer, meus filhos, se Deus permitir que os tenha, ouvirão Joyce, netos e etc...
A minha base musical é você, os meus professores, seus discos, o que são os seus instrumentais também? Pause Bitte, Cantaloup Island, Tá Ficando Russo, Hard Bossa, Azul Bahia, Baracumbara...
É riqueza em sonoridade e prazer sem fim!
Que Oxalá abençoe muito!
Até Jazz!
olá Joyce
bela sequencia de fotos. as dos anos 70 tem o astral, a luz e a graça daquele periodo. como beleza não envelhece, felizmente, ai esta vc nos dias de hoje resplandecendo.
abs
paul
Joyce, acompanho seu blog há algum tempo, e adoro seu trabalho.
O violão tocado, imagino que por você, na música Feminina é maravilhoso, e é apenas um exemplo dentre outros tantos que poderiam ser citados.
Vejo nas fotos deste blog que você vem utilizando um violão maciço, amplificado. Imagino que seja pela praticidade, dada a dificuldade de amplificação de um violão tradicional, com caixa de ressonância.
Porém, sempre ouvi dizer que os melhores violões para tocar bossa nova são os da Di Giorgio construídos na década de 60. Nesse sentido, João Gilberto, do alto de seus 80 anos, continua usando o Di Giorgio Tárrega daquela época.
Gostaria de saber sua opinião sobre isso.
Abraços,
Cesar M
Oi Cesar, sempre falo com prazer quando o assunto é violão. Eu uso este FrameWorks (alemão, levíssimo e com lindo som ao vivo) para shows e viagens. Mas ainda tenho o meu Di Giorgio Autor nº 3 (de 1969) e sempre gravo com o meu Juan Orozco (1977), ambos totalmente acústicos.
Muito legal essa postagem, Joyce. Eu adoro o violão. É meu instrumento preferido, e foi meu fiel e inseparável amigo por longos anos. Hoje me ressinto da falta de tempo para tocar, mas continuo curtindo a música brasileira - a melhor do planeta - e os seus fantásticos violonistas - você, seguramente, entre eles. PS: esse violão moderno, vazado, pode ser prático e ter um som excelente, mas não tem a beleza e a mística de um bom violão acústico.
OI, Voltando de Oslo ( o primeiro mundo no sentido de civilidade e respeito existe e é possivel)mesmo custando os "oslos" da cara"! E da França (Paris, Toulon, Marseille). Tudo a trabalho. Porque trabalhar é bom, doce é se cansar é fazer crescer , criar......
morrendo de saudades de arroz com feijão, e sobretudo das mulhres da minha vida _que nem o skipe_ conseguiu superar a saudade.
Bom... tava eu na area portuária de Oslo, abertura na NORSHIPPING, o Brasil como grande vedete da feira de oleo e gás (e haja pré- sal!) No coquetel...ainda no meio de noruegueses "maneiríssimos" um banquinho, um violão e bossa nova tocando direto...quando viram que eu seguia o repertório "em português"....PAROU TUDO. Resultado: altos papos, e eu cantei Joyce pra caramba! (claro que não para o público, mas para a bandinha alí reunida).
Para completar so faltou mesmo sua agenda internacional bater com a "minha" (tô chique!)! POis aqui no Brasil.... eu dia 27 e 28 em SP.... e tu, arrumando as malas pra ir pra Tóquio.
Não adianta, um dia a gente se vÊ!
BJS
LUIZ
PS. BOM SABER QUE AINDA TENS VIOLÃO DE "VERDADE" SEMPRE ACHEI ESTRANHO ESSE LANCE ALEMÃO...FIQUEI PENSANDO ONDE ESTAV A TAL SONORIDADE DA CAIXA DE MADEIRA...DE TODA O PROCESSO DE FABRICAÇÃO...PENSEI....SERIA UMA LENDA?
joyce,
estou com dois takamines...mas, penso em adquirir uma dessas silent guitar (yamaha)...outros amigos indicam o godin...mas, os acústicos são tudo de bom...talvez, um josé ramirez?...meu irmão tem um, mas o preço é meio salgado...rs
bom,
como disse o paul...maravilha a aura dessas fotos...e te ver aí, lembro-me do poeta vi´nicius de moraes...
eu não ando só, só ando em boa companhia...eu, meu violão, minha canção e a poesia...
abraçsons
Já tive um Takamine, comprado em Tokyo. Ele aparece na foto da minha gravação ao vivo de 1989. O que está na foto seguinte, no Prêmio de Música de 1998, é um Asturias - japonês também, muito bom, que hoje está com minha filha Clara. Eu acho o Godin muito pesado - tenho problemas de coluna, então por isso os pesados não me servem. Por isso me dou tão bem com o Frame, que além do excelente som, é levíssimo. A Yamaha agora faz uma silent guitar bem razoável, o som melhorou bastante. Já experimentou?
Tão lindas as fotos...tão essenciais e especiais...
Tão ricas as conversas nesse tópico...
Resolvi somar as fotos + um final de semana recente que passei no Rio + todos os shows teus que já vi, e acabei escrevendo uma letra...
Não é você tocando o violão, é o violão tocando tua mão... de verdadeira e autêntica musa da música brasileira...
O violão toca a mão
ROGERIO SANTOS
tem tanta luz no retrato
de quem conduz um violão
um leve tempero nos dedos
pras cordas, a inspiração
em cada nota o bom tato
forjado na solidão
redesenhando harmonia
que alimenta feito pão
agora são instrumentos
amalgamados de som
o violão e o poeta
preparando outra canção
vem pela beira da praia
das pedras do Arpoador
sopra o vento feito flauta
nos braços do Redentor
e é tanta luz que irradia
da aura e do coração
que no colo da poeta
o violão toca a mão
Beijos e Abraços a todos !
Rogerio Santos
São Paulo - SP
Adorei ouvi-la na Jovem Pan (17/06/2011). Achei incrível a maior rádio do Brasil, como a emissora mesmo se intitula, não ter em seu acervo sua música, dentre as mais famosas, "Clareana". Pra compensar, a educação de Oliveira Jr. como entrevistador compensa a gafe da Pan. Pena eu residir, hoje, em Frutal-MG e não poder assistir a seu show em Sampa. Se eles (da rádio), tivessem me avisado, poderia ceder algumas canções suas para servir de trilha na entrevista (hehehe). Beijos e muita saudade, força e Luz.
Eles acharam depois! Claro que a rádio tinha... Não apareceu naquela hora.
Joyce, sou seu fã desde que assiste a um show seu em Paraty em janeiro de 1986. Tenho vários discos seus da fase inicial ate a presente, inclusive tenho digitalizado o filme lançado em vhs do projeto trindade, em que voce aparece e também mostrando a sua música pega leva em uma praia do Rio de Janeiro. Esse filme, bem que poderia ter sido lançado em dvd. Um dos melhores registro da musica instrumental no Brasil e a beleza de um pais de norte a sul, leste a oeste.
Weldon Wayne de Lima
weldon.waynedelima@gmail.com
oi joyce,
só agora li tua resposta aqui...desculpe meu desleixo
bom,
outro dia encontrei aqui em shinjuku, um godin usado (quase zero bala) pela metade do preço...quase fiz uma dívida, só hesitei pela mesma razão tua...são pesados...
já ouvi uma galera fera tocando nesse silent da yamaha...gostei bastante...embora, aqui, poucos os utilizam...(santo de casa não faz milagre, será isso?)...alguns reclamam da microfonia...de qualquer maneira, não são tão caros...50 a 60 mil yen.
é isso aí,
abraçsonoros
Joyce, tudo que voce faz é tudo de bom e ouvindo a sua música, solo ou com a banda, eu tive um olhar, de um imenso prazer e assim vou contar:
"a bença das mãos"
Todo uma canção
É feita de mãos
Que doa e recebe
Carinho e afeto
Num dia tão claro
Em pleno verão
Eu vejo um menino
Com a linha nas mãos
Subindo aos ceus
O Vento tocando
Uma pipa no ar
A noite ele sonha
Um cometa passando
Uma banda tocando
Todo um sentimento
Todo coração
São mãos que se ligam
A bença das mãos.
Obrigado,
Abraços,
Weldon.
JOyce sou teu fã, sua voz macia combina com seu toque suave ao dedilhar as cordas do violão, esse tambem é o meu modo de tocar. ( eu tento ). Eu possuo um violão Di Giorgio mod.Fora de Serie 1995.Certa vez lendo uma revista vi vc numa foto tocando em um super parecido, tentei verificar os detalhes do violão e pensei que fosse igual. Só para tirar a duvida vc já possuiu algum deste modelo ? Saúde, Joyce. Ronaldo.
Ronaldo, eu tenho um Di Giorgio Autor nº3, de 1969. Mas não tenho usado muito não, na verdade não uso há muitos anos. tenho gravado com o Asturias.
Oi Joyce, tenho uma paixao por violoes da decade de 60, em especial da DG serie ouro, tenho 6 (3 signorina, 2 artistico (sendo um todo original-verniz goma laca), 1 romeu 3)violoes dessa epoca, cada um com caracteristica sonora propria, mas todos destacam lindo grave aveludado e medios. Vejo fotos dessa epoca com violoes dos anos 60, dificilmente vejo colegas seus com violoes dessa epoca, para o meu ouvido, eles estao soltando o som agora, o timbre que agrada hj eh outro, nao mais da epoca dos anos 60?
Bjs Richard
Joyce, I know you have been in Tokyo with Menescal and there is some nice places to enjoy some beer and have some jazz players, this is back between 88 to 91, I intend to go to again next year, is there any place that you recommend in Tokyo ?(Shibuya, Shinjuku... etc)
Take care, Rick
I love the way you mix your voice and guitar.
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