noticias do esporte
Diz nosso correspondente em Tokyo que...
o yokozuna Asashoryu fez uma breve viagem a sua terra natal, alegando a necessidade de um tratamento pra suas dores lombares, naquele país.
acontece que foi flagrado em vídeos e fotos, jogando uma partida de futebol, nesse que seria seu intervalo de convalescença.
imprensa e opinião pública estão em alvoroço, por aqui.
o sumôtori foi penalizado com a suspensão salarial, durante três meses, tempo que também viverá em clausura (sem contacto externo).
mesmo assim, a delegação do esporte milenar quer a sua "cabeça".
vale lembrar que o yokozuna tem apenas 26 anos de idade, apesar de ser o único que detém o título desse esporte nacional.
Como já dizia John Drake, the Dangerman (esse, só quem tem mais de 50 sabe quem é): cada país tem seu serviço secreto. Os japoneses agem dessa forma com seus atletas. Cá no Brasil, assim como em vários países da Europa, a prática é passar a mão na cabeça dos mais assanhados, como sempre se fez com Romários e Ronaldos. Na minha Dinamarca, país de onde vem 50% do meu DNA, o ciclista campeão Rasmunssen foi retirado da seleção, embora estivesse vencendo todas no Tour de France, por ter se negado a informar seu paradeiro durante dois finais de semana no início do ano, quando viajou com a namorada. Todos são atletas brilhantes nos seus respectivos esportes, e também muito jovens, com os hormonios em ebulição total. Todos querem ser livremente donos de suas vidas, o que nem sempre lhes é possível. Como lidar com isso, é uma questão basicamente cultural. Mas também pode ser política.
Pois então, já em Cuba...
(e o papelão que fizemos, hein? Nem parece aquele Brasil inzoneiro que abrigou Ronald Biggs e outros malandros de diferentes nacionalidades com tanta simpatia. Que vergonha!)
PS- o engaiolado tucano de dois bicos é cortesia do Zoo de Colonia.
3 Comments:
promovido de comentarista a correspondente...rs!...valeuuu!
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quem está por essas plagas é o Carlos Lyra.
noite dessas,foi surpresa assistir sua entrevista,fechando um tele-jornal.
surpresa ouvir nosso idioma no horário nobre,entre tantos relatos das desgraças e quimeras da humanidade.
o compositor tocou e cantou 'Coisa mais linda'.
Outra artista,mais moderninha,que passou por aqui foi a Adriana Calcanhoto.
não conheço todo o trabalho da cantora-compositora.
ainda,na década de 80(o tempo voa),em Sampa,no teatro São Caetano,pça.da República,assisti uma apresentação solitária,violão e voz.
ela ainda nem havia gravado um disco e com minha mudança,à época,perdi referÊncias da artista.
Adriana participou de um evento comemorativo da revista Latina,junto com o grupo do filho do Caetano(não conheço).
logo mais,aporta o 'Neguinho da Beija-flor'(isso lá é nome de artista..rs??)
uma variedade brasileira pro consumo nipônico...
amplexosonoros
namaste
Querida Joyce.
Já que esporte é o meu segundo assunto favorito, e depois de tanto pan na veia, aí vão alguns comentários. Acho que hoje, depois da injeção de grana e da profissionalização absoluta do esporte de alto rendimento, a vida do atleta está longe de significar saúde. Sim, porque esses dois conceitos sempre estiveram unidos: esporte é saúde. Menos para os atletas profissionais. Ser atleta hoje, em um ambiente de concorrência absoluta, é conviver cotidianamente com levar o corpo aos extremos do limite. Isso nada tem a ver com saúde. E assim, crescem as contusões, que hoje surgem cada vez mais cedo. Na minha época de atleta, encontrar alguém contundido era em função de fatalidades. Hoje, é comum meninos de 14, 15 anos com lesões em joelhos, ombros e tornozelos, pelo extremo esforço a que o corpo é diariamente submetido. Afora o físico, há a constante pressão psicológica. Será que não dava pra deixar o pobre do yokosuna jogar a peladinha dele sossegado, e deixar o coitado do ciclista da sua Dinamarca viajar com a namorada e dar as bimbadinhas dele em paz? Essa "anormalidade" da vida do atleta me incomoda pacas. E a exigência de performance como retorno ao investimento da grana é a raiz disso. Bom mesmo era quando se recebia uns poucos caraminguás de vez em quando, e um bom sanduba depois do treino. Ninguém era milionário, todos se dedicavam, mas todos eram antes de tudo felizes e saudáveis. Romântico? Talvez. Mas prefiro essa visão de esporte. Acho mesmo que, antes da preocupação com o alto rendimento e com as medalhas, nossas "otoridades" deveriam é se preocupar mais com o esporte como formação, cuidar da massificação dele, do esporte na escola, do esporte capaz de dar cidadania, de tirar as crianças das ruas, do esporte como educação. Seria um sonho e melhoraria em muito até mesmo o esporte de rendimento. Só há uma outra atividade com essa capacidade tão benéfica quanto a do esporte: a arte, dentre elas a nossa música. Já pensou que sonho: mente sã em corpo são. Melhor ter uma revoada de muitos tucanos de um bico só, do que um com dois bicos, engaiolado.
Cara Joyce
Isso mesmo , que papelão . O Brasil esta sendo governado por bandidos . Deram asilo a um terrorista come Achile Lollo , condenado na Itália pelo assassinato de duas crianças, escondido durante décadas por padrinhos poderosos e por fim acolhido no Brasil pelo governo petista. Libertaram criminosos como os seqüestradores de Abílio Diniz e de Washington Olivetto e com o falso padre Olivério Medina, aquele mesmo que informou ter trazido cinco milhões de dólares da narcoguerrilha colombiana para a campanha presidencial de Lula em 2002.
Ninguém me convence que os boxeadores de Cuba queriam voltar . Repara na velocidade em que foi feito a manobra de encaminhar os atletas para Cuba e compara com este traficante colombiano preso na semana passada . Duvido que o Brasil entregue o bandido rapidamente para a policia dos Estados Unidos .
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