sessentista
Baby-boomer, soixante-huitarde, sex-ah!-genária. 'Miss Sixty' é o nome de uma loja que só tem roupas para menininhas de 15. Que injustiça. Oui, madame Collange, li seu brilhante livro, bien sûr, e concordei em quase tudo com a senhora: temos uma segunda vida a partir dos 55, por aí. Cada um(a) sabe a dor e a delícia de ser o que é.
Os 200 anos da chegada da corte a mim afetam muito pouco, a não ser se pensarmos na inauguração do Jardim Botanico. A gente vira uma palmeira-mater e pronto! ficamos lá expostas e `a disposição do distinto público. Já a abertura dos portos `as nações amigas me interessa mais. Os portos das nações amigas é que estão completamente abertos pra música que fazemos. Cuja senhora sua mãe faz 50 anos neste ano também. E seu primo 68, aquele safadinho que começou libertário e acabou na cadeia pela tranca do AI-5, é um quarentão simpático hoje experimentando as agruras e alegrias do poder. Oba oba, vivi (quase) tudo isso, fui bossa-novinha nos anos 60, politizada em 68, hippie em 70, e tudo valeu a pena pois a alma não era pequena. Pelo menos quero acreditar que não.
A turma toda vai comparecer `a minha festa de arromba, assim espero. Falta ainda uma semana e vai ser divertido ficar sexy, ainda que depois eu reclame da artrose e de todas as possíveis mazelas da idade. Mas vou poder pagar meia no cinema, então viva!
6 Comments:
MEUS “DES – ENCONTROS” COM A JOYCE:
LOCAL: SUL DA ILHA BRASIL – EM PORTO ALEGRE-
1. 1980 - ou perto disso – show pelo dia do trabalho, manifestação do PT/Cut –pós abertura - na Reitoria da UFRGS –
resultado: eu com meus 17 anos e minha mãe não deixou eu ir, temendo policia, manifestações, comunistas, comedores de criancinhas, etc
2. 1985 ou perto disso – apresentação com a OCTSP no Teatro São Pedro
resultado: frio de rachar, eu na fila as 7 horas da manhã, vestindo um pala gaudério, para pegar a senha. Assisti ! (mas foram só três ou quatro músicas – era um projeto com a Orquestra, coisa tímida, aquela apresentação do banquinho, violão e saia curta – ja te falei dessa história, hehehe). Fim de apresentação ,teatro grande, palco vazio e você sumiu entre os componentes da orquestra.
3. 1990 ou perto disso – Joyce e Toninho Horta na Sala Jazz Tom Jobim –
resultado: quase cai duro quando o dono do local me disse que vocês estariam lá, ha poucos metros de mim, palco pequeno, intimista, era dessa vez que eu “te pegava”. Esperei trinta dias pela data e semana antes uma “catapora temporã” me pegou e jogou-me na cama. PUTZ! Alem de ti tinha o Toninho, “o Audaz”!!!!!
4. 2001 – Teatro Elis Regina – Usina do Gazômetro – Show com Banda e Canções de Elis
resultado: minha filha tinha nascido há poucos dias! Nem pensar em sair de casa, mamadeiras, fraldas, mamãe e papai de primeira viagem. Não fui. MAS FOI POR UM MARAVILHOSO MOTIVO, VIVA !
5. 2004 – Reitoria da UFRGS – Voz e violão
resultado: Assisti! Final do espetáculo fila no camarim e finalmente um beijo e um autógrafo “PAZ E MÙSICA” no vinil Tardes Cariocas. Muita gente, e aquela platéia meio estranha, muitos ali só sabendo que você cantava Clareana para eles quando eram criancinhas. Nada contra, mas estamos falando daquele Brasil que não conhece o Brasil (assunto encerrado ha muitos posts atrás, não falamos mais disso)
6. 2008 – Que baita festa! Dava tudo pra estar aí. Pegaria até um avião, janeiro, mês de férias, uma escapada até faz parte desses tempos de verão. Mas minha outra filha nasceu, VIVA! Presentão que eu ganhei! Nosso encontro fica pra próxima. Pode ter certeza não vai ser por falta de esforço meu !
ps: se a festa é fechada eu não sei, mas como leitor do blog me senti convidado!
PARABÉNS! PAZ, AMOR, SAÙDE E BEM ! O RESTO È OUTRA ENCARNAÇÂO .....
Qualquer idade que voce venha a fazer, nao muda nada, gostamos de voce assim, bela voz, bela musica, bela mulher, e claro, belo marido.Pra ele nao ficar com ciumes, Djair e Angela.
Querida Joyce .
Parabéns . Que a sorte te sorria sempre em todos seus aniversários , que tendam ao infinito .
"... é absurda a idéia de que alguém, quanto mais vive, mais velho fica.
Para que alguém, quanto mais vivesse mais velho se tornasse, teríamos que ter nascido prontos e irmos nos gastando.
Ora, isso acontece com carros, fogões ou sapatos; com humanos e humanas, não.
Nascemos não-prontos e vamos nos fazendo; eu, neste momento, sou o mais novo de mim, minha mais nova edição ("revista e ampliada") e, se o critério para a velhice é o tempo, o mais velho de mim está no passado."
Seu admirador
Silvio
ô tanjobi wo omedetô gosaimassu...
Joyce,
corajosa, declara a idade..rs!
e, aproveito teu aniversário, pra fazer um pedido...hehehe...um presente pra nós, relés ouvintes e músicos...
uma postagem, cujo tema fosse, as batidas e levadas de bossa e samba...sob tua óptica,claro!
se for possível, por favor.
amplexosonoros
namaste
Adotei o slogan do Silvio! Eu Luiz Antonio, 44 - "revistado, ampliado" e acrescentaria que as revisões são sempre benvindas, pois além dos nos permitirem reencontrar alguns preciosos achados, nos fazem ver o quanto temos aqui dentro....e infelizmente, mesmo humanos e humanas ás vezes não tem nada por dentro. Dia desses li num jornal uma denominação para isso: se diz que fulano é Habitado, ou seja, tem algume por dentro, não é apenas uma perfeita (a mais perfeita) conjunção de células que Deus já criou na terra, a parte que lhe cabe construir como individuo esta sendo desenvolvida, ou seja, ele é habitado! Engraçado, não é? Mas faz sentido!
Felicidade netão pra nós, os HABITADOS, REVISADOS E AMPLIADOS ! O MUNDO PRECISA DE NOSSA CONTRIBUIÇÃO!
BEIJOS
Parabéns Joyce!
Pelos 60 anos de idade e pelos 40 anos de carreira. Que você continue assim levando a alegria da música brasileira a todos os cantos do planeta.
Se eu morasse no Rio com certeza iria ao show hoje no Mistura Fina. Bom show e que você continue nos brindando com sua música maravilhosa.
Beijos!
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