sábado, fevereiro 19, 2011

cenários incríveis


Estas são fotos das gravações mais recentes do nosso programa, 'No Compasso da História'. Vou explicando aos poucos.

Nas fotos ao alto, o cenário onde gravamos ontem, explicadinho lá embaixo no final deste post. E nesta aqui estão no estúdio Antonia Adnet e João Cavalcanti, prestes a entrar em ação no cenário psicodélico-anos-60 do programa que vai de 1964 até 1968 - ou seja, do golpe militar até o AI-5, momento de grandes transformações no Brasil e no mundo.

Gravei outro dia com Soraya Ravenle no Museu Aeroespacial, no Campo dos Afonsos, para o programa que fala da participação do Brasil na Segunda Guerra. Não pude deixar de fotografar a réplica do 14 Bis.


Esta escada deslumbrante, que também aparece nas fotos lá do alto, pertence ao Centro Cultural José Bonifácio, na Gamboa, que serviu de cenário para mais uma externa do programa, e onde entrevistei o cientista social e escritor Carlos Alberto Medeiros sobre a cultura negra e sua importância na formação do Brasil como nação. A casa foi fundada por D. Pedro II, nos anos 1870 e poucos, para ser a primeira escola pública do Rio. É linda a arquitetura, embora precisando urgentemente de cuidados e reparos. Apesar da simpatia e boa vontade das pessoas que trabalham lá, a verba para estes cuidados visivelmente deve estar curta. O que é uma pena, pois é um belíssimo casarão histórico, que merece muito mais.

O programa tem me proporcionado conhecer locais onde eu normalmente não iria, e isso é ótimo.

4 Comments:

At 7:08 PM, Blogger Marcel said...

Que lugar fantástico!

Um pena mesmo não ter uma boa
verba para manter um patrimônio de nível histórico como este.

Estou ancioso para começar a assistir, a sua filha Ana comentou outro dia no facebook, que irá passar na Band. Isso confere? Se sim, vai ser ótimo!

Um Beijo
Até Jazz.

 
At 8:38 AM, Blogger pituco said...

joyce,

fotos bacanudas e estórias idem...obrigadão por compartilhar conosco...

é verdade, ninguém é turista de sua própria cidade...

e bacana que as gravações sigam nesse ritmo de resgates e dicas...além da música, claro.

abraçsons e muita energia

 
At 9:20 PM, Blogger Lizzie Bravo said...

Aodrei as fotos, e aguardo ansiosamente o programa!

 
At 12:43 PM, Blogger Luiz Antonio said...

O Centro Histórico do Rio de Janeiro, tão violado e transfigurado. Essa não deixa de ser uma modalidade de violência, diferente da que toma conta dos noticiários, mas que nos mata também, ferindo sem a gente nem sentir, a cada fachada derrubada, a cada intervenção urbano-arquitetônica sem critério e sem cultura. Apenas, um dia nos damos conta de que algo se perdeu, está se perdendo...e a maioria das pessoas não consegue explicar o porquê. Aquilo que lhes dói por dentro é o resultado, muitas vezes, de feridas externas desse ambiente urbano que faz parte do seu contexto existencial, como referência de lugar e , por consequencia, de vivências que vão sendo apagadas da memória, uma vez que o cenário delas foi sendo desfeito... Acho que um trecho da música que segue agora: "aqui, nesse mesmo lugar, nesse mesmo lugar de nós dois...jamais poderia pensar, que voltasse sozinho depois...." traduz de forma mais simples o que eu quis dizer. Os lugares vão deixando de existir e com eles vão-se as lembranças de um tempo feliz que passou.

 

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