workshops
A música brasileira sempre foi fator de interesse mundial. Como bem disse outro dia em artigo no Globo o cineasta e homem de teatro Domingos de Oliveira, nenhuma outra forma de arte no Brasil foi tão longe. Por isso mesmo recebo tantos convites para workshops (em português, oficinas; em francês, atelier) sobre a minha música e a música brasileira em geral. Geralmente prefiro esta última opção, se bem que ao fim e ao cabo o pessoal sempre quer saber sobre a minha música mesmo, já que a brasileira em geral eles quase sempre conhecem. E assim sendo, já dei workshops na Itália, Dinamarca, Estados Unidos, Japão, África do Sul... e a lista não pára de crescer.
Esta foto foi feita ontem, num workshop que fiz com músicos franceses em visita ao Rio, organizado por um velho amigo, hoje residente na França, o maestro carioca Edu Lopes. Ele aparece ao fundo, ao meu lado. Foi uma tarde divertida e (espero) instrutiva. À esquerda, bem na frente, Cyntia, comentarista ativa aqui do blog, que apareceu por lá também.
E na posição de goleiro, em primeiro plano, a surpreendente cantora, compositora e violonista Vérioca (o nome é uma cruza do nome real dela, Véronique, com... carioca!). Ela conhece e toca todo o meu repertório, de cabo a rabo, mesmo as músicas de execução mais difícil ou de afinações diferentes. Eu vinha dizendo aos amigos que adoraria que aqui no Brasil alguém se interessasse em dar continuidade e a preservar o trabalho que tenho feito estes anos todos. Como já havia visto com Manu (Emmanuela, cantora e violonista italiana) e agora com Vérioca, tem mulheres fazendo isso pelo mundo. Não é coincidência que sejam mulheres - o que muito me orgulha.